A transição entre ciclos de ensino é descrita pela literatura como um acontecimento de vida que pode ser problemático e desencadear situações de tensão e de stress, contribuindo para o insucesso escolar dos alunos. Neste contexto, a adaptação do aluno aos novos problemas e desafios vai depender em grande medida das experiências precedentes, assim como da qualidade das experiências vividas na escola de acolhimento. Por isso, é importante criar momentos de transição, que facilitem a integração e o bem estar dos alunos. (adaptado de Bento, 2007). As transições deverão ser momentos estimulantes na vida das crianças, pais e profissionais e constituem espaços de múltiplas possibilidades, tempos de convivência e de solidariedade e têm influência no crescimento e aprendizagem dos alunos Como tal, é importante que o(a) professor(a) adote uma postura otimista, positiva e hospitaleira, que contribua para uma transição favorável ao bem-estar dos alunos. Os processos de transição não ocorrem naturalmente, necessitando de ser planeados, concetualizados, experimentados e avaliados, pelo que são propostas diversas atividades, que visam uma boa integração de todos os alunos.
Fonte: “Transição entre ciclos educativos- uma investigação praxeológica”, Porto Editora
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